Você já pensou em como o conforto térmico pode afetar o aprendizado dentro das escolas?
Pode não parecer, mas além de afetar diretamente a saúde e o bem-estar de alunos e funcionários, o conforto térmico pode impactar significativamente na capacidade de concentração e aprendizado das pessoas.
Neste artigo, vamos explorar a importância do conforto térmico nas escolas e discutir algumas medidas que podem ser tomadas para garantir que os ambientes escolares sejam agradáveis e saudáveis para todos.
Afinal, o ensino e o aprendizado prático dependem muito mais do ambiente em que ocorre do que costumamos imaginar.
O que é conforto térmico?
O conforto térmico na arquitetura refere-se às condições dentro de um ambiente construído que proporcionam conforto físico aos ocupantes. É alcançado quando a temperatura, a umidade e o fluxo de ar de um espaço são equilibrados para atender às necessidades dos ocupantes.
O conforto térmico é uma consideração essencial no projeto de edifícios, pois pode afetar a saúde, o bem-estar e a produtividade das pessoas que utilizam o espaço.
Alguns fatores que podem influenciar o conforto térmico nas escolas são o tamanho e a disposição da área, os materiais utilizados em sua construção, o nível de isolamento e ventilação.
Considerando esses fatores, arquitetos e designers podem criar edifícios que proporcionem um ambiente confortável e agradável para quem os utiliza.
Vários fatores podem afetar o conforto térmico em escolas (e outros tipos de edificações, é claro), entre eles:
- Temperatura do ar: Refere-se à temperatura do ar em um ambiente. Se a temperatura do ar estiver muito alta ou muito baixa, pode causar desconforto.
- Umidade: A umidade do ar também pode afetar o conforto térmico nas escolas. Se o ar estiver muito úmido, pode fazer com que o espaço pareça abafado e desconfortável. Se estiver muito seco, pode causar pele seca e problemas respiratórios.
- Temperatura radiante: A temperatura das superfícies e objetos dentro de um espaço também pode afetar o conforto térmico. Se a área estiver exposta a muita luz solar direta, a temperatura radiante pode ficar muito mais alta que a temperatura do ar, causando desconforto.
- Movimento do ar: O movimento do ar dentro de um espaço também pode afetar o conforto térmico nas escolas. Se o ar estiver se movendo muito devagar, pode levar a condições estagnadas, enquanto muito movimento do ar pode causar correntes de ar e fazer com que o espaço pareça mais frio do que é.
- Vestuário: O tipo e a espessura das roupas das pessoas também podem afetar seu conforto térmico nas escolas. Camadas de roupa podem ajudar a regular a temperatura corporal, enquanto roupas pesadas ou volumosas podem fazer com que o espaço pareça muito quente.
- Taxa metabólica: A taxa metabólica, ou a taxa na qual o corpo produz calor, também pode afetar o conforto térmico. Pessoas com taxas metabólicas mais altas tendem a se sentir mais quentes do que aquelas com taxas metabólicas mais baixas, mesmo quando a temperatura no espaço é a mesma.
Mas afinal, qual a importância do conforto térmico nas escolas?
O fato de o conforto térmico nas escolas poder afetar diretamente a saúde e o bem-estar de alunos e funcionários requer uma atenção durante o processo de projeto que normalmente não é abordada com a devida importância.
Quando o ambiente escolar está muito quente ou muito frio, isso pode interferir na capacidade de concentração e aprendizado, impedindo que a atenção seja mantida por muito tempo no que está sendo ensinado, pois o corpo começa a reagir em resposta ao desconforto que o organismo apresenta. detecta.
Essa reação pode ser involuntária, como suor, tremores ou inquietação, e mais voluntária, como esfregar as mãos para aquecer ou abanar-se para obter calor. Independentemente da reação, sabemos que nossa concentração se desvia automaticamente quando nos sentimos aborrecidos dessa forma.
Além disso, o conforto térmico nas escolas é fundamental para evitar problemas de saúde relacionados ao clima, como desidratação, resfriados e gripes.
Quais os benefícios de um conforto térmico bem planejado nas escolas?
- Melhoria da saúde e do bem-estar: Como mencionamos, o conforto térmico é essencial para a saúde e o bem-estar das pessoas. Quando o ambiente está muito quente ou muito frio, pode afetar negativamente a saúde e o bem-estar das pessoas, inclusive aumentando o risco de doenças respiratórias e desidratação. Investir no conforto térmico pode ajudar a garantir que as pessoas estejam em um ambiente agradável e confortável, o que pode contribuir para sua saúde e bem-estar.
- Aumento da produtividade: É comprovado que quando o ambiente é desconfortável, interfere na capacidade de concentração e aprendizado das pessoas, reduzindo sua produtividade.
Quando falamos de escolas, já entendemos que o desconforto térmico prejudica o aprendizado e desvaloriza o investimento na formação dos alunos. Mas podemos até citar ambientes de trabalho, considerando que se pode dizer que se um domínio for considerado impróprio para trabalho, seria como se de 10 funcionários, você tivesse 6,5 só trabalhando. Isso não é bom para os negócios.
Investir no conforto térmico nas escolas pode ajudar a garantir que as pessoas estejam em um ambiente agradável e confortável, aumentando sua produtividade.
- Redução de custos: Investir em conforto térmico também pode ajudar a reduzir custos operacionais de longo prazo. Por exemplo, sistemas de aquecimento e ar condicionado eficientes e atualizados ou técnicas de sombreamento e orientação solar podem ajudar a reduzir o consumo de energia e os custos operacionais.
- Melhorar a sustentabilidade: O conforto térmico também pode ser um fator essencial na sustentabilidade a longo prazo de um edifício. Por exemplo, o uso de fontes de energia renováveis e técnicas de projeto com eficiência energética podem ajudar a reduzir as emissões de gases de efeito estufa e o uso de recursos naturais. Falaremos um pouco mais sobre isso em breve.
E quais são os benefícios para o meio ambiente quando se investe no conforto térmico das escolas?
Além de todos os benefícios para a saúde humana e de como permite que o aluno foque totalmente no que está aprendendo sem desconforto físico, investir na qualidade de vida dos ocupantes de qualquer arquitetura também faz bem ao planeta. Veja bem:
- Reduzimos a emissão de gases de efeito estufa: O conforto térmico, quando não projetado e pensado corretamente, acaba sendo proporcionado principalmente por meio de sistemas de aquecimento e ar condicionado. Esses dispositivos podem consumir muita energia e emitir grandes quantidades de gases de efeito estufa.
Sistemas alternativos e ainda mais eficientes de aquecimento e ar condicionado usam fontes de energia renováveis, o que pode ajudar a reduzir as emissões de gases de efeito estufa e contribuir para a sustentabilidade a longo prazo. Sempre prefiro aparelhos com o selo de eficiência energética.
- Uso de recursos naturais: O conforto térmico nas escolas também pode afetar o uso de recursos naturais, como água e combustíveis fósseis. Por exemplo, sistemas de aquecimento que usam combustíveis fósseis, como gás natural ou petróleo, podem consumir grandes quantidades desses recursos. Isso reforça a importância da escolha e compra conscientes. Não podemos mudar o mundo inteiro como indivíduos, mas se todos fizermos escolhas mais corretas em nossas vidas diárias, a mudança geral acontecerá por si só.
- Impacto na flora e na fauna: O conforto térmico também pode afetar a flora e a fauna de uma região. Por exemplo, o uso excessivo de aquecimento e ar condicionado pode contribuir para a mudança climática e afetar a vida selvagem. Esse desequilíbrio não é apenas percebido pelos animais como já tem sido motivo de preocupação e aumento de desastres naturais que afetam significativamente a população.
Como garantir uma agradável sensação térmica nas escolas? E é possível otimizar isso em qualquer edifício?
Para garantir o conforto térmico nas escolas, é essencial considerar fatores como o tamanho da sala de aula, o número de pessoas presentes, a exposição solar e a eficiência energética do edifício. Algumas medidas podem ser tomadas para melhorar essa sensação, tanto em edificações em fase de projeto quanto em existentes, por isso vamos separá-las aqui neste artigo em duas categorias:
Categoria 1 = Medidas Ativas de Conforto Térmico:
aquelas que são feitos no projeto antes da construção de uma escola ou centro de ensino e que têm uma interferência mais significativa nos resultados:
- execução , priorizando as faces de sensação térmica mais brusca – norte, muito quente no verão; e sul, gelado no inverno – para ambientes de menor permanência, como pátio, espaços de lazer e passagem. Enquanto isso, as faces de maior equilíbrio térmico são ideais para ambientes de permanência prolongada, como salas de aula e bibliotecas.
- Esses mesmos estudos ajudarão a orientar as janelas, que podem ser dispostas em maior número em ambientes de menor insolação, e em menor número em ambientes de maior incidência, evitando o excesso ou falta de calor e prevenindo o ofuscamento, que também é muito prejudicial ao conforto. ;
- cuidado na escolha dos materiais utilizados em um projeto escolar é muito importante, desde o tipo de parede e telhado até os revestimentos finais. Cada clima e cada local recebe uma carga e condições térmicas diferentes, e todos os materiais escolhidos – principalmente no que diz respeito à estrutura principal de paredes, pisos e coberturas – devem ser selecionados a partir de dados e análises que indiquem o que funciona melhor para o projeto em questão. específico;
- Enquanto os corredores e pátios funcionam mesmo que não sejam totalmente fechados, as salas de aula devem ter a flexibilidade de serem vedadas para proteção contra chuva e intempéries, mas permitir a ventilação cruzada – além do conforto, por questões de saúde;
- Sempre é possível usar a arquitetura a nosso favor. Por exemplo, num pátio exposto diretamente à face norte, é possível criar um prolongamento da laje superior, eventualmente, ou toldos que permitam aos alunos e funcionários terem locais sombreados para se abrigarem nos dias mais quentes;
- A opção de usar sóis – fixos ou móveis dependendo das condições – que ajudam a controlar a incidência solar nas faces mais expostas (e se você estiver projetando no Brasil, lembre-se, nada de guarda-sóis na face sul!);
- Outro fator que parece simples mas ajuda muito no controle da temperatura é priorizar pinturas e revestimentos em cores claras, que refletem mais luz e absorvem menos calor;
- Por meio de estudos do melhor tipo de equipamento para cada região, também é interessante planejar um sistema que inclua ventilação mecânica, seja com ventiladores, condicionadores de ar ou condicionadores de ar, que podem servir de apoio em épocas específicas do ano, mas não devem ser a única solução para o desconforto térmico, seja quente ou frio.
O uso do ar-condicionado, por exemplo, exige um ambiente fechado para sua otimização, o que pode ser muito prejudicial para a propagação de doenças em um ambiente com muitas pessoas.
Categoria 2 = Medidas Passivas de Conforto Térmico:
Quando uma instituição de ensino está localizada em um prédio já existente, as medidas de conforto térmico nas escolas que podem ser tomadas tornam-se mais restritas, mas ainda são essenciais:
- Manter o máximo possível revestimentos de cores claras e tintas;
- Utilizar cortinas e persianas para controlar a incidência solar e aumentar o conforto térmico nas escolas;
- No caso de uma estrutura existente, é improvável que as paredes, pisos e telhados sejam alterados, mas existem diversos revestimentos e isolamentos que podem auxiliar no conforto térmico das escolas de forma mais ágil e econômica;
- Vale lembrar também que, ao optar pelo aquecimento ou resfriamento mecânico, é fundamental não depender totalmente desses equipamentos, pois consomem muita energia, geram custos e podem levar à disseminação de doenças em ambientes muito fechados.
E como a UGREEN pode ajudar no conforto térmico do seu projeto?
Lembra quando comentamos sobre as estratégias que podem ser utilizadas tanto em uma edificação existente quanto na construção de uma nova para garantir a otimização de recursos e total conforto ambiental?
É aí que entra a UGREEN, por meio de:
- Estudos bioclimáticos específicos do projeto e sua região de inserção;
- Análise de implantação, incidência solar e ventos;
- Simulações e análises computadorizadas em programas de última geração;
- Uma descrição detalhada das melhores estratégias e técnicas de design para maximizar a eficiência energética e o conforto do seu projeto.
Tudo é sempre focado em cada cenário específico e visa o melhor resultado de forma individualizada e holística.
Se está interessado neste tipo de serviço, que visa a eficiência bioclimática e energética e a maximização do conforto ambiental (térmico, acústico e luminotécnico) do seu projeto, clique aqui e fale connosco sobre a sua ideia!
Espero que tenha gostado deste artigo sobre conforto térmico nas escolas!
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