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Medo do BIM?

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VOCÊ AINDA TEM MEDO DO BIM?

Para quem atua com projetos na construção civil há algum tempo, se lembra muito bem como foi a transição entre projetar na prancheta e migrar para o AutoCAD. Hoje a carreira de muitos arquitetos, engenheiros, projetistas e profissionais da área também se encontra em uma mudança similar, a mudança para a plataforma BIM.

Com o CAD você otimizava o tempo que perdia desenhando um projeto técnico a mão e também evitava horas de retrabalho caso houvesse algum tipo de rasura no papel vegetal, por exemplo. No entanto, as mudanças desta migração se limitavam somente a etapa de projeto e seu desenho.

Já com o BIM é algo totalmente diferente. O BIM em sua essência, exige interação em todo o ciclo de vida de uma construção, ou seja, desde a sua viabilidade até a sua futura demolição. O efeito disto é que para ser implantado em uma empresa com eficiência é necessário uma mudança cultural e em toda a cadeia da construção civil.

UM LIMITADOR DO PROCESSO CRIATIVO?

Ao contrário do que muitos dizem, pensar e projetar na plataforma BIM não limita o processo criativo. Ao contrário, oferece a possibilidade para que os profissionais da área sejam mais profissionais e valorizarem o seu trabalho e conhecimento. Eles terão que trabalhar mais para pensar em soluções técnicas que realmente funcionem. O BIM permite uma aproximação REAL com a edificação que será construída. Isso faz com que os arquitetos, engenheiros ou projetistas tenham que estudar muito mais e pesquisar sobre alternativas técnicas para que esta máquina esteja em pleno funcionamento.

Também não é necessário que seus parceiros já trabalhem em BIM. Muitos escritórios que já atuam na plataforma BIM, e quando necessário, exportam seus arquivos para o CAD para enviar aos parceiros que não usam a tecnologia. Desta forma ainda é possível fazer a sua parte no processo, mesmo que os outros ainda não a façam, e se acostumar até que todos estejam fazendo.

Essa implantação é algo sem volta e não é necessário este medo do BIM. As vantagens são muitas e os profissionais que estão por trás da tecnologia estão produzindo softwares cada vez mais eficazes e intuitivos.

Por isso deixamos vocês com uma pergunta: Vale a pena manter o medo do BIM e esperar?

Post complementar se você é iniciante na área: What is BIM? (Building Information Modelling) – NBS National BIM Library

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bim na gestão
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Gestão Eficiente com BIM: Essencial para os Edifícios do Futuro?

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ENTENDENDO A GESTÃO DE EDIFICAÇÕES

Primeiro precisamos entender a questão da gestão de edificações: chamamos a gestão – ou Facility Management – a etapa do ciclo de vida de uma construção que garante a funcionalidade de um ambiente construído. Ele traz a integração dos usuários do edifício com os espaços em funcionamento desta edificação, garante a qualidade contínua para a saúde dos ambientes, o correto funcionamento de equipamentos – como ar condicionado, computadores, iluminação, acústica entre outros – e por fim gerencia os sistemas de segurança para a edificação.

Os custos da manutenção de um edifício correspondem em média 80% do custo total do ciclo de vida de uma construção. O Gerenciamento de Facilities é baseado em 3 fatores principais: processos, pessoas e locais. E a plataforma BIM na gestão de edifícios está sendo implantada para integrar esses fatores e tornar esta interação mais transparente e segura.

COMO O BIM PODE AJUDAR

A partir do momento que foi detectado que esta etapa é a que mais custa, houve um grande aumento do interesse das empresas nesses sistemas e nas companhias que realizam a criação de softwares para este fim. A cada dia surgem mais e mais alternativas para facilitar a implantação do sistema BIM na gestão de Facilities. Como um exemplo, uma das ferramentas para este mercado é o COBIe ou Construction Operations Building information exchange. 

O COBie é um padrão para a troca de informações do edifício e o seu objetivo é a troca de dados. A informação nesta ferramenta é gerada em tempo real, ou seja, o gestor responsável pela manutenção do edifício possui os dados necessários no momento que precisar. Desta forma decisões sobre possíveis problemas no edifício ou sobre melhorias que devem ser feitas periodicamente, podem ser tratadas no mesmo momento ou até mesmo antes, pela detecção de possíveis problemas que podem vir a acontecer. Este sistema será obrigatório no Reino Unido até o final de 2016 e deve estar disponível em todas as construções. O BIM na gestão desses empreendimentos em conjunto com as novas tecnologias que estão surgindo prometem um futuro muito mais econômico e sustentável para as nossas edificações.

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Revit ou Archicad?

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Hoje vamos falar sobre uma pergunta que abala muitos novos usuários de plataformas BIM: Qual software utilizar? Revit ou Archicad? Não vamos nos estender para o Allplan, o Vectorworks ou mesmo o Bentley, nos focando apenas nos principais softwares do mercado.

REVIT OU ARCHICAD? EM NÍVEL PESSOAL

Não estendendo muito, em nível pessoal a resposta é realmente simples: o melhor software é o que você gosta mais de utilizar. Todos esses programas possuem prós e contras. Alguns fazem mais que outros, possuem suas potencialidades e deficiências em colaboração ou interoperabilidade.

Mas se um programa faz mil maravilhas, possuir itens a mais adicionais que outro programa, ou mesmo for um pouco mais acessível, e você não gostar de utilizá-lo, nada vai adiantar porque você provavelmente vai desistir e nem vai ficar sabendo de todas essas grandes funcionalidades. Você precisa gostar de projetar e gerenciar projetos nesse programa.

Então baixe todos os programas que puder em versão trial, e teste! Brinque com cada um deles um pouco e decida qual VOCÊ acha melhor.

REVIT OU ARCHICAD? MERCADOLOGICAMENTE FALANDO

Falando em nível mercadológico, o ideal é você buscar o software que a maioria dos seus parceiros utiliza, já que se torna mais fácil trabalhar cooperativamente. Também observe qual software mais utilizado por estudantes ou profissionais de sua região, pois caso você precise crescer o escritório para uma grande demanda isso irá facilitar bastante sua vida.

Não existe melhor ou pior. Grandes escritórios do mundo todo utilizam o Revit e também o Archicad. O Revit possui uma biblioteca mais expressiva de elementos. Já o Archicad está se integrando com o Grasshopper, que traz um avanço muito grande de arquitetura. Já o Revit possui ou Dynamo, que realiza funções parecidas e está crescendo bastante também.

Se você é como a grande maioria dos nossos leitores e possui um escritório pequeno, a escolha acaba sendo inteiramente sua, então opte pelo qual você gostar mais e se sentir mais produtivo.
Deixamos abaixo um vídeo para você analisar tanto o Revit quanto o Archicad no quesito performance:

https://www.youtube.com/watch?v=X6Nc0ka3fIk

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BIM no Brasil: Chegou a Hora?

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CHEGOU A HORA?

Vamos abordar um pouco sobre o cenário do BIM no Brasil e a implantação da tecnologia em escritórios de arquitetura, engenharia ou construtoras.

Como estamos hoje neste aspecto? Muitos consideram que estamos atrasados perante outros países e outros acham que estamos absorvendo muito bem, obrigado.

Falando antes sobre o panorama mundo, ele é muito promissor: Segundo uma pesquisa realizada pelo Smart Market Report da McGraw Hill realizada em 2008, equipem quem implementam BIM notam uma redução de até 40% das alterações em projetos e 80% na redução de tempo as para estimativas de custo, conseguindo criar uma precisão de até 97%. Essa pesquisa também indica  uma economia por volta de 10% dos contratos pela descoberta de interferências em projetos.  Em 2014 outro relatório da mesma instituição pesquisou os cinco continentes e 75% dos entrevistados dizem que possuíram um ROI de 75% com o uso do BIM.

BIM NO BRASIL

Mas e o cenário de BIM no Brasil? Em 2013 a PINI realizou uma pesquisa sobre a utilização do BIM com 600 entrevistados, de praticamente 50% engenheiros e 50% de arquitetos. A conclusão é que 90% deles pretendem usar a tecnologia nos próximos 5 anos. Na época dessa pesquisa, apenas 40% dos entrevistados utilizavam a tecnologia. Desses que utilizam BIM, mais de 80% utilizava a tecnologia para projetos, 60% para extração de quantitativos e cerca de 50% a utilizavam para compatibilização de projetos.

E a verdade é que isso vai acontecer cada vez mais, principalmente considerando os impulsos governamentais. No Reino Unido desde 2011 é obrigatório você entregar projetos em BIM nível 2 para projetos governamentais. Vários estados brasileiros também estão se articulando nesse aspecto, para um futuro que na nossa opinião é irreversível.

Vamos falar mais um pouco sobre isso na Semana do BIM. Acesse!

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Por Que é Inevitável o BIM Para Projetos Sustentáveis?

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Hoje vamos falar sobre 4 questões de como você pode tornar construções mais sustentáveis utilizando a Plataforma BIM para projetos. 

MATERIAIS

Um dos efeitos da ligação entre BIM para projetos e o uso de materiais é que nós podemos reduzir a quantidade de resíduos de construção, por meio de recursos que o BIM proporciona. É possível fazer a aferição de materiais com maior precisão por meio da plataforma. As empresas também podem assim realizar contratos muito mais legíveis entre sí. A quantificação de materiais mais correta reduz muito o desperdício.

Ainda, se você for certificar um empreendimento, é uma condicionante que nos próximos anos a integração com essas entidades certificadoras e o nosso modelo em BIM será obrigatório. O USGBC, a entidade que mantém a certificação LEED, possui planos reais de se realizar isso e todo o mercado vai caminhar em conjunto.

ÁGUA

O BIM para projetos também pode lhe ajudar a calcular o volume de água necessário para uma determinada construção. Isso é determinante para medir o potencial de águas que possam ser reutilizadas. Assim é possível consumir menos de fontes de água local e diminuir o consumo de água.

ENERGIA

Utilizar BIM em todas as etapas de projeto, principalmente as iniciais, provoca uma avaliação sobre a eficiência energética muito mais transparente. Isso acontece porque quando você analisa  alternativas em um projeto, estas escolhas vão melhorar ou piorar o desempenho energético de um edifício. Nós estamos combinando duas coisas: o BIM com um software de modelagem de energia especializada. 

CARBONO

Assim como a questão da energia, é possível testar diversas soluções que tragam a menor pegada de Carbono nas construções. Ou seja, temos mais possibilidade de identificar opções de baixo consumo de carbono e qual opção possui o potencial para reduzir mais emissões durante as fases de concepção e construção. É também possível escolher caminhos que levam a economia durante a operação de um edifício, mantendo este modelo para testes posteriores durante todo o ciclo de vida da edificação.

Portanto a utilização do BIM reflete diretamente em uma construção sustentável. Tornar nossos projetos mais realistas é criar edificações mais sustentáveis. Simular situações e possíveis soluções para um determinado projeto traz um resultado direto para a sustentabilidade de uma edificação.

Leitura Complementar: Green BIM – Successful SustainableDesign with BuildingInformation Modeling

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