Vidros na Arquitetura – Os fenômenos principais
O uso de iluminação natural tem se tornado cada vez mais relevante, e consequentemente a seleção de vidros na arquitetura.
Esta consideração aumentou principalmente após estudos demonstrarem que partículas dessa luz aumentam a percepção humana, garantindo maior produtividade e conforto no espaço em questão.
Contudo, para que haja a entrada de luz nos ambientes, principalmente em escritórios e salas fechadas, é preciso a instauração de janelas, claraboias ou átrios de vidro, sendo os últimos financeiramente inviáveis para a maioria dos projetos.
Portanto, ao analisar a luz que chega pelas janelas, cabe ao arquiteto compreender os fenômenos ali existentes e projetar algo que seja rentável, sustentável e que seja agradável aos olhos.
No caso da iluminação natural existem três pontos principais a serem considerados: os ganhos solares, a condutividade e a quantidade de luz obtida pelas janelas.
Janelas: Equilíbrio Entre Design e Funcionalidade
É através das janelas e todas as suas peculiaridades que o arquiteto poderá encontrar uma solução viável para o uso de iluminação natural nos edifícios. Um primeiro ponto a ser analisado é a localização das janelas e suas devidas proporções.
Uma janela bem localizada e com tamanho médio consegue oferecer maior quantidade de iluminação natural que uma grande janela posta na direção errada.
Conhecer o caminho do sol e compreender como o mesmo age no edifício é importante para que as alternativas de tamanho e geometria sejam estudadas.
Em seguida é importante observar o tipo de vidro, se o mesmo é refletivo, se possui uma ou mais lâminas para conter a temperatura, se é claro ou escuro, entre demais fatores.
Os materiais utilizados também fazem diferença no resultado final, principalmente em relação ao isolamento térmico. As janelas de alumínio sem quebra térmica, por exemplo, não são recomendadas para locais onde a temperatura interna e a externa são discrepantes.
Colocando em Prática
O arquiteto deve analisar todas as peculiaridades das janelas e dos vidros, observando possibilidades de redução de custo ou de aprimoramento.
Embora existam tabelas auxiliares para a comparação de dados, o ideal é que o profissional realize simulações em programas especializados, onde há maior verossimilhança.
Cada ambiente terá sua necessidade específica, e dependerá de fatores externos (região, prédios adjacentes) e de fatores internos (usabilidade, tipo de edifício), logo, a análise deve ser minuciosa e os cálculos simulados diversas vezes. O arquiteto deverá buscar o equilíbrio entre conforto térmico e iluminação natural e artificial, tudo isso sem desconsiderar o design e o orçamento de seu cliente.
A consideração desses fatores irá gerar uma escolha assertiva de vidros na arquitetura, gerando edifícios confortáveis belos e energicamente eficientes.
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